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Vencedores da Red Bull BC One em todos os anos

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O Red Bull BC One tem sido a vitrine global do breakdance, proporcionando momentos inesquecíveis desde seu início em 2004. Neste post, mergulharemos na rica história do campeonato, destacando os vencedores de cada ano, as localizações emocionantes e os grupos influentes por trás dos B-Boys campeões.

Os destaques da Red Bull BC One

Ao longo das duas décadas de Red Bull BC One, alguns B-Boys conquistaram não apenas o título, mas também se destacaram como verdadeiras lendas do breakdance. Lilou, Hong 10, e Menno emergem como titãs, cada um acumulando múltiplos títulos e contribuindo significativamente para a rica tapeçaria da cultura do B-Boying.

Lilou, da Pockemon Crew, estabeleceu sua supremacia em 2005 e 2009, demonstrando versatilidade e originalidade. Hong 10, representando Drifterz, deixou sua marca em 2006, 2013 e novamente em 2023, consolidando-se como um ícone global do breakdance. Menno, do Hustle Kidz, manteve uma presença constante, vencendo em 2014, 2017 e 2019, exibindo uma consistência notável ao longo dos anos.

Esses B-Boys não apenas colecionaram títulos, mas também influenciaram a evolução do breakdance, inspirando gerações subsequentes. Suas performances memoráveis e dedicação contínua são testemunhos de sua paixão pela forma de arte, elevando o Red Bull BC One para além de uma competição e transformando-a em um palco para a consagração de verdadeiras lendas do B-Boying.

Confira os vencedores de cada ano

AnoLocalizaçãoVencedorTripulação
2004Biel, SuíçaOmarJive Turquia / Mighty Zulu Kingz
2005Berlim, AlemanhaLilouPockemon Crew
2006São Paulo, BrasilHong 10Drifterz / 7 Commandoz
2007Joanesburgo, África do SulRonnieFull Force Crew / Super Cr3w / 7 Commandoz
2008Paris, FrançaWingJinjo Crew / 7 Commandoz
2009Nova York, Estados UnidosLilouPockemon Crew
2010Tóquio, JapãoNeguinTsunami All-Stars / Super Cr3w
2011Moscou, RússiaRoxriteRockers renegados / escuadrón
2012Rio de Janeiro, BrasilMounirVagabundos
2013Seul, Coreia do SulHong 10Drifterz / 7 Commandoz / Super Cr3w
2014Paris, FrançaMennoHustle Kidz / Def
2015Roma, ItáliaVíctorMF Kidz / Escuadrón
2016Nagoya, JapãoIsseiFundation
2017Amsterdã, HolandaMennoHustle Kidz / Def
2018Zurique, SuíçaLil ZooLhiba King Zoo / El Mouwahidin / Flying Steps
2019Mumbai, ÍndiaMennoHustle Kidz / Def
2020Salzburgo, ÁustriaShigekixKAKB / Bboy World Asia
2021Gda?sk (Polônia)AmirPredatorz
2022Nova York, EUAVictorFlip Style
2023Paris, FrançaHong 10Drifterz / 7 Commandoz / Super Cr3w
Vencedores da Red Bull BC One

2004-2006: Pioneirismo e Diversidade Cultural

O ponto de partida viu Omar, Lilou e Hong 10 elevando o padrão em Biel, Berlim e São Paulo, respectivamente. Cada um representando grupos icônicos, Jive Turquia, Pockemon Crew e Drifterz / 7 Commandoz.

2007-2009: Internacionalização do BC One

Joanesburgo, Nova York e Paris testemunharam B-Boys como Ronnie, Lilou (novamente) e Wing conquistando a cena, solidificando o caráter global do campeonato.

2010-2012: Ásia no Centro do Palco

Tóquio e Moscou viram Neguin e Roxrite emergirem como campeões, destacando a crescente influência asiática na cena do breakdance.

2013-2015: A Ascensão de Hong 10 e Menno

Hong 10 provou sua maestria em Seul, enquanto Menno deixou sua marca em Paris e Roma, contribuindo para a diversidade estilística do BC One.

2016-2018: Issei, Menno, e Lil Zoo

A cena asiática continuou a brilhar com Issei conquistando Nagoya, Menno repetindo o feito, e Lil Zoo, representando Zurique, emergindo como campeão em 2018.

2019-2021: Consolidação de Talentos

Mumbai testemunhou Menno mais uma vez, enquanto Shigekix trouxe para casa o título em Salzburgo. Amir, de Gda?sk, e Victor, de Nova York, solidificaram ainda mais a diversidade global dos campeões.

2022-2023: A Saga Continua em Nova York e Paris

Victor trouxe o título para Nova York em 2022, enquanto Hong 10, dos Drifterz / 7 Commandoz / Super Cr3w, reafirmou sua supremacia em 2023, acrescentando mais um capítulo épico à história do BC One.

Conclusão

À medida que exploramos esses momentos, é evidente que o Red Bull BC One não é apenas uma competição; é uma celebração da arte, da individualidade e da comunidade. A jornada continua, e estamos ansiosos para os próximos capítulos desta incrível saga do B-Boying.

Quem é o melhor bboy do mundo

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A busca pelo melhor Bboy do mundo é uma tarefa desafiadora, dada a complexidade e a amplitude da dança breaking, repleta de variáveis que tornam qualquer conclusão uma análise subjetiva. No entanto, ao considerarmos os resultados dos maiores campeonatos de breaking, surge um nome que se destaca: Bboy Hong 10. Neste artigo, exploraremos a trajetória desse notável dançarino sul-coreano, tricampeão da Red Bull BC One.

Por que temos o Red Bull BC One como referência?

O Red Bull BC One é amplamente considerado o maior campeonato de breaking do mundo devido à sua abordagem única e abrangente na busca do melhor Bboy global. A grandiosidade do evento começa com as cyphers, realizadas em diversos países, onde dançarinos talentosos têm a oportunidade de mostrar suas habilidades únicas. Essas cyphers funcionam como uma espécie de seleção rigorosa, reunindo os 16 melhores Bboys de cada país, criando assim uma competição internacional diversificada e acirrada.

O processo de seleção, ao acontecer em diferentes partes do mundo, garante uma representação global, capturando a essência da dança de rua em diversas culturas. Os vencedores dessas cyphers nacionais, verdadeiros embaixadores de seu estilo, avançam para a etapa seguinte: a competição global. Aqui, os melhores Bboys de cada país se encontram, proporcionando um espetáculo único e emocionante.

A competição entre esses 16 melhores Bboys do mundo no palco do Red Bull BC One não apenas celebra a diversidade da dança breaking, mas também coroa o campeão global, o Bboy que conseguiu superar desafios e se destacar em uma competição internacional de alto nível. Esse formato único e inclusivo faz do Red Bull BC One um evento de prestígio, elevando-o ao status de principal campeonato de breaking no cenário mundial.

O Início Triunfante: 2006

Em 2006, um jovem sul-coreano de 22 anos, conhecido como B-Boy Hong 10, entrou para a história ao conquistar o título de campeão da Red Bull BC One. Naquela época, o evento marcou o início de uma jornada impressionante para Hong 10, revelando seu talento excepcional e sua dedicação à arte do breaking.

A Consolidação do Talento: 2013

Sete anos após seu primeiro triunfo, Hong 10 voltou a surpreender o mundo da dança de rua ao conquistar mais uma vez o título de melhor Bboy do mundo em 2013. Aos 29 anos, ele não apenas manteve sua posição de destaque, mas demonstrou uma evolução notável em seu estilo e técnica, consolidando-se como um ícone no cenário do breaking.

O Legado Continua: 2023

Em 2023, aos 39 anos, Hong 10 escreveu mais um capítulo em sua história de sucesso ao conquistar o título pela terceira vez. Sua longevidade e consistência nas competições são testemunhos da paixão e dedicação que ele tem pela dança breaking. Nesse ano, mais uma vez, ele se destacou como o melhor Bboy do mundo, marcando seu lugar na elite da comunidade de dança de rua.

Confira a grande final do Red Bull BC One 2023

Conclusão: A Grandeza de Hong 10

Embora a busca pelo melhor Bboy seja subjetiva, os feitos de Hong 10 nos palcos da Red Bull BC One não podem ser ignorados. Seu domínio em diferentes épocas, seu crescimento artístico ao longo dos anos e sua habilidade de se manter relevante mesmo após décadas de competição são razões que o destacam como um ícone na dança de rua.

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Em última análise, ao considerarmos os resultados dos maiores campeonatos de breaking, é difícil contestar a afirmação de que Bboy Hong 10 é, de fato, o melhor Bboy do mundo. Sua jornada inspiradora continua a cativar e motivar aspirantes a Bboys em todo o globo, deixando um legado duradouro na história da dança de rua.

Os 10 Melhores Filmes de Street Dance

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Depois de nosso artigo sobre os melhores filmes de dança de rua, hoje iremos destacar alguns filmes na categoria Street Dance para você fazer uma avaliação e prestigiar o belo trabalho dos produtores que se propuseram a criar um filme baseado nesta vertente da Cultura Hip Hop que a cada dia cresce nas academias de todo o mundo. Nesta lista dos 10 melhores filmes de Street Dance você terá uma ampla lista seguida de clips e informações sobre o filme destacada. Os filmes são baseados desde uma bela história de amor até um pouco da história da dança até os dias atuais. Vale lembrar que em alguns dos filmes existem rastros do estilo bboy, no entanto, todos são baseados no estilo street dance criados a parti dos anos 1970 nos Estados Unidos.

Save the Last Dance

Este filme de 2001 encabeça a lista dos melhores filmes de Street Dance. A bailarina devastada encontra o bandido que pratica Street dance e o amor floresce. Um pouco piegas, mas cheio de movimentos impressionantes, passo a passo mostrado.

You Got Served

Esta entrada na lista dos melhores filmes de dança de rua envolve doisgrupos rivais mostrando uns aos outros com seus movimentos de dançaquentes. Nunca há um momento de tédio neste filme repleto de acção.

Step Up

Na lista de melhores filmes de dança de rua vem a história de amor de dois dançarinos de rua. A história gira não apenas sobre a queda no amor, mas uma natureza competitiva evidente que empurra cada um para fazer algummovimento da dança incrível.

How She Move

Fazer a lista de melhores filmes de dança de rua vem o filme baseado no gênero street stepping. Uma menina mostra os caras da vizinhança com seus movimentos são originais.

Stomp the Yard

Quando um diretor decide fazer um filme sobre estudantes universitárioscompetitivos break, você acaba com uma entrada na lista dos melhores filmes de dança de rua. Este filme tem alguns break dance louco e movimentos acrobáticos.

Take the Lead

Fazer a lista de melhores filmes de dança de rua vem a experiência da ligaçãoentre um professor de salão e uma menina que dança Street Dance. Enquanto ela aparece com a batida, ele a leva para a alta sociedade.

Center Stage

Esta entrada na lista dos melhores filmes de dança de rua gira em torno de o que acontece quando você toma o balé clássico para as ruas. Um conceito interessante.

Breakin

Este filme de 1984 faz parte da lista de melhores filmes de dança de rua. É tudo sobre dança de rua e criando novas (para a época).

Beat Street

Este entra na lista dos melhores filmes de street dance é conhecida por seus passos de dança incrivelmente de alta energia, e não muito mais. Corny e por cima, torna-se a dançar sozinho.

Wild Style

Completando a lista dos melhores filmes de dança de rua vem da década de 1980 filme sobre dança break nas ruas. Apesar de não ser um sucesso de público após a libertação, o filme agora é lembrado como inovador para os movimentos apresentados.

Terminamos aqui nossa lista dos 10 melhores filmes de Street Dance. Esperamos que você aprove nossa lista e caso tenha mais sugestões use o formulário de comentários abaixo.

História da Dança de Rua

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A Dança de Rua surgiu através dos negros das metrópoles Norte Americanas. As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise econômica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows. Em 1967, o cantor James Brown lançou essa dança através do Funk. O Break, uma das vertentes do Street Dance, explodiu nos EUA em 1981 e se expandiu mundialmente, sendo que, no Brasil, devido à sua cultura, os dançarinos incorporaram novos elementos de dança.

A Dança de Rua quando vinculada ao movimento Hip Hop (Hip do inglês – quadril; Hop – pulo) toma um outro sentido na história e em sua formação.

Existem vários estilos de dança dentro do Hip Hop, entre eles temos:

  • O Breaking, executados pelos B.Boys ou B.Girls
  • O Locking, executados por lockers
  • O Popping, executado por poppers
  • As Social Dances

O “Break Beat” é a batida de fundo repetitiva muito conhecida pelos Mcs em seus shows, os Djs entram e tocam a música e os dançarinos (b.boys ou b.girls) fazem a sua dança nessa batida da música.

Difere-se do Street Dance pois o Hip Hop utiliza-se das danças sociais conhecidas como, harlem shake, happy feet, monastery e etc, enquanto o Street Dance além desses estilos se utiliza também das linguagens corporais do Jazz, Dança Contemporânea, e outros movimentos conhecidos pelo corpo do dançarino e do coreógrafo. Em outras palavras, o Hip Hop é um estilo de dança mais dinâmico, já que este veio de festas, enquanto o Street Dance veio das academias e limita-se mais as coreografias.

Uma das grandes características do Street Dance vinculada ao Hip Hop é a improvisação, que algo momentâneo e acontece com mistura de linguagens entre, encenação teatral, mímica e dança. Tem o seu nascimento nos Estados Unidos da América, o leste e o oeste norte americano tem expoentes diferentes de estilos e de representantes no Street Dance.

Estilo de Danças de Rua

Breaking, B-Boying – Foi desenvolvido pelos garotos do bairro do Bronx (NY) entre 1975 e 1976 nas block parties (festas de rua) ao som dos ritmos latinos, soul, funk e jazz. O fato curioso sobre o nascimento deste estilo, é que ele fora desenvolvido pelos adolescentes da época, que por não conseguirem imitar corretamente seus irmãos mais velhos e seus pais, que dançavam embalados pelo soul, acidentalmente acabaram criando um estilo mais radical, composto por Top Rock, Footwork e Freeze. Breaking geralmente é dançado ao som de Funk (original dos anos 70) ou senão das mixagens conhecidas como Break Beats. B-Boy / B-Girl – termo criado pelo pai de todos os DJ’s, DJ Kool Herc, não por causa dos movimentos robotizados mas sim para se referir àqueles que dançavam na roda quando os DJ’s ficavam repetindo uma certa parte instrumental da música, que é o break da música, daí surgiu o nome. O DJ brincava perguntando “Onde estão os B-Boys (Break-Boys) e B-Girls (Break-Girls)?”. Todos já sabiam que Kool Herc iria construir as batidas para o Grupo de Elite de Dançarinos que participavam de suas festas. O nome pegou e hoje representa, de modo genérico, o praticante de todos os estilos do Breaking. Mas que fique claro que B-Boy e B-Girl são aqueles que dançam o B-Boying, Breaking. Vale uma observação: B-Boy também tinha outras duas interpretações: Beat Boy ou Bronx Boy.

Locking – criado por Don Campbellock no final dos anos 60, em Los Angeles. Pode-se dizer que este estilo fora inventado acidentalmente pelo fato de Campbellock nunca ter conseguido interpretar corretamente os passos do funk chicken (estilo popularizado por James Brown em suas apresentações). É importante lembrar que o dançarino de locking é denominado de locker.

Popping – criado por Boogaloo Sam, natural de Fresno (Califórnia). Num sincronismo de braços e pernas o popping estiliza o pipocar (pipocas estalando) de movimentos. Boogaloo Sam também fora o criador do estilo boogaloo style em meados de 70 e o passo denominado de backslide, usurpado por Michael Jackson e popularizado com o nome de moonwalk. Vale ressaltar que o dançarino de popping é identificado pelo nome Popper.

Up Rocking, Brooklyn Rock, Rockin – criado entre 1967 e 1969 pelos dançarinos Rubber Band e Apache (idealizadores da Dynasty Rockers Crew), no bairro do Brooklyn (NY). Este estilo consistia na simulação de uma luta (ataque e defesa) enquanto se dança e seu objetivo é marcar, pegar o adversário desprevenido (burn) marcando assim pontos como se de fato tivesse sido acertado algum golpe. Extinto no inicio dos anos 70, alguns de seus passos reaparecem junto às coreografias dos B-Boys do bairro do Bronx (NY). Cabe lembrar que o dançarino de Up Rocking era denominado de Rocker.

Breakdance – Termo lançado erroneamente pela mídia quando esta dança teve seu boom nos anos 80 nos EUA.

Dança de rua, criada na rua, crescida na rua. Seja Breaking, Up Rocking, Popping, Locking ou outro nome que queiram dar, todos estes estilos são da rua!

É a expressão corporal dançante do Hip Hop. Surgiu em meados da década de 60, e veio para dar um basta à violência praticada pelas gangues da época, pois os jovens preocupados em se superar cada vez mais nos movimentos esqueciam dos problemas e da violência originária das ruas, até que as richas entre as gangues passaram a ter um sentido menos violento. Daí surgiu o “racha” entre as gangues (quem dançasse melhor sairia vitorioso) que existe até hoje, só que de um jeito menos ofensivo.

A Dança de Rua vai muito além de uma forma de dança. É mais que tudo, um estilo de vida para quem ama o Hip Hop, é atitude, é arte de rua.

É que sempre rolou uma certa richa entre o povo de Nova York e o povo de Los Angeles sobre quem criou o que, quem faz melhor do que quem e estas desavenças que existem em qualquer lugar do planeta.

James Brown, o famoso Rei do Soul, está por todos os lados influenciando a Dança de Rua. Estava na cabeça (e no corpo) dos nova-iorquinos no surgimento do B-Boying no Bronx. Brown criou do “Get on the Good Foot”, o “Good Foot” foi um dos primeiros “freestyle dance” espontânea e elétrica, baseada em subidas e descidas, giros e chutes. Os jovens de periferia pegaram o Good Foot e temperaram com a rua. É mais fácil descrever o Good Foot, concordando com Michael Holman: imagine uma grande marcha em uma parada, dando passos longos e altos, ficando com uma perna arrastada no chão e com os quadris soltos para a batida, abaixando simultaneamente a outra perna.

Enquanto isso, na Costa Oeste, em cidades como Los Angeles e Fresno, o Popping e o Locking estão por toda à parte fazendo milhares de jovens dançarem. E James Brown estava lá, marcando presença mais uma vez. Boogaloo Sam disse que deu o nome de Boogalooing para o estilo que criou por causa da música “Do The Boogaloo” (dec. 50). Como os movimentos que Sam faziam eram muito estranhos, ele chamou de Boogalooing. Os estilos surgidos na Califórnia, que são mais complexos e em maior número, possuem uma dezena de gêneros irmãos que influenciaram e foram influenciados por eles: Strutting Hitting Floating, Cutting Wacking Punking, Showcasing Ticking Hustle, Animation Voguing Scarecrow, Puppet Waving.

Costuma-se dizer que um B-Boy completo (porém básico), de acordo com os dançarinos do meio da década de 70, é aquele que realiza sua apresentação em 3 partes principais, sendo elas:

O Top Rock (originado no Bronx) é quando o B-Boy dança na vertical, em pé. Tem hoje a função de apresentação, ao entrar na roda o B-Boy / B-Girl completo, nunca deixa de apresentar o seu Top Rock, é o cartão de visitas apresentando o seu estilo, só depois ele desce ao chão para executar o Footwork. Quem não apresenta o seu Top Rock e o seu Footwork na roda não pode ser considerado um B-Boy / B-Girl completo.
O Footwork (conhecido por nós como Sapateado) é o trabalho realizado pelos pés surgiu quando os “boie-oie-oings” (como eram chamados os B-Boys no inicio) começaram a movimentar o corpo circularmente com o apoio das mãos, fazendo tambem movimentos mais arriscados como saltos no ar. O Footwork é a base do B-Boying. Após sua rotina, o B-Boy sempre termina sua entrada com um Freeze.

O Freeze é um congelamento no qual o B-Boy tem o ápice de sua apresentação, os bons freezes geralmente duram no mínimo dois segundos na posição escolhida, como já disse a lenda Mr. Freeze (RSC) e quanto maior o grau de dificuldade de execução, maior a sua qualidade.

Por fim, entram os Moves (movimentos). O giro de cabeça, os saltos, os moinhos de vento, etc. São movimentos influenciados pela ginástica e ginástica olímpica com tempero da Rua. Existe uma grande discussão mundial, sobre o valor real dos Moves. Não há dúvida que um leigo em Breaking vai achar um Mortal “melhor” do que um Footwork. Porque o mortal é mais difícil, é mais bonito. O que tem ocorrido é que a última geração de B-Boys e B-Girls assistem as fitas de campeonatos e vêem muitos Moves. Na hora de ensaiar, esquecem da base (Top Rock, Footwork e Freeze) e só ensaiam saltos. Não é conservadorismo acreditar que um bom B-Boy / B-Girl é aquele que é completo, ou pelo menos se esforça para isso.

Alguns acham que a força dos movimentos tem um grande impacto e muita energia, basta mostrar seu jeito individual e original nos movimentos que faz. Além disso, a força dos movimentos, realmente, não se faz com a batida e sim no modo como se gira. Por esta razão o Rock Steady Crew sugere que os Footworks fossem enfatizados, como o Breaking dos anos 90 e os Moves também podem ser incorporados, desde que o sejam feitos como dança, ou harmonicamente incorporados a ela.

Resumindo, pode-se dizer que Nova York é ritual, combate, força; Los Angeles é Funk, é estética, é corpo.

A televisão influenciou muitas pessoas no início da década de 70 com programas como The Big Show, What’s Happening e o Soul Train, (neste último, havia dois Lockers, Jeffrey Daniel e Shalamar) que faziam parte do elenco fixo junto com o lendário grupo L.A. Lockers. Pode-se até afirmar que jovens de Nova York foram influenciados por jovens de Los Angeles, engraçado não?

Do outro lado do país Kool Herc fazia festas com um carro equipado de dois toca-discos e um mixer, os chamados Boom Boxers e levava também dois dançarinos conhecidos como The Nigga Twins, que no futuro também seriam chamados de B-Boys, pois também dançavam na quebrada da música misturando Dança de Rua com outros estilos.

Os fundadores em Nova York não podem ser esquecidos (The Nigga Twins; El Dorado; Sasa; Mr. Rock). A primeira geração de equipes quase nunca é citada, pois a maioria dos B-Boys e B-Girls acham que o B-Boying começou com a Rock Steady Crew, o que não é verdade. O porto-riquenho Trac 2, lendário membro da equipe Starchild La Rock conta que já havia gente dançando pelas calçadas do Bronx onde estavam a maioria das equipes e que foram os latinos que mantiveram a chama acesa, pois a maioria dos negros viam o B-Boying / Breaking como uma moda e abandonavam a dança logo. Cito algumas equipes desta época e membros de destaque que suavam ouvindo “Apache” e “It’s Just Begun”:

Salsoul Crew (Vinnie e Off); TBB; Zulu Kings (Beaver e Robbie-rob); Rockwell Association (B-Girl Mama Maribel); Floor Lords (Manhattan); Floor Masters (Manhattan); Starchild La Rock (Trac 2, Bos); B-Boys in Action; Yoke City Mob; Young City Boys (Freeze, Ken Swift); Crazy Comanders Crew (Spy e Shorty); KC Crew; Master Plan.

Não podemos deixar de citar a Guettoriginal Company Dance formada por importantes gangues como: Magnificent Force, Rhythm Technicians e Rock Steady Crew, que juntos fizeram um vocabulário para os movimentos e criaram o Jam on the Groove que se destacou e invadiram o espaço de outras danças recebendo convites para apresentações no Central Park em NY, em Viena, Paris, em Tókio e muitas outras apresentações pelo mundo.

A popularidade dos filmes de Kung Fu durante os meados dos anos 70, especialmente na cidade de NY deu um grande impacto no estilo B-Boying. Um grande número de movimentos das artes marciais incorporou-se junto ao B-Boying, que também sofreu influencia das danças nativas da África e dos EUA e da Capoeira brasileira. São mais combativos e ritualísticos. O próprio Up Rock (Brooklyn Rock) consiste em movimentos de ataque e defesa, representando socos, machadadas, marteladas dentro de uma estrutura de 5 tempos.

A maior rivalidade de crews durante aquele período, foram entre o SalSoul (esta crew muda seu nome mais tarde para DiscoKids) e The Zulu Kings assim como entre Starchild La Rock e Rockwell Association. Naquele tempo os movimentos eram somente Freezes, Footworks e Toprocks. Não havia giros! Rachas históricos foram travados entre estas equipes.

Como a tradição de batalha de dança já esteve bem estabelecida naquele tempo e como incorporado dentro da cultura Hip Hop (“lute com criatividade, não com armas”), isto ficou mais e mais uma dança que envolvida ao B-Boy usando sua imaginação para executar o sapateados com os pés, arrastos e outros movimentos de batalha. A meta principal em uma Batalha de Breaking foi bater o “adversário” por existência da mais criativa com passos e Freezes e por melhor e mais rápido movimento.

Existe um conceito errado proposto pela grande mídia que diz que o Breaking era usado pelas gangues, que dançavam ao invés de brigarem, no entanto, isto está completamente longe de ser verdade, pois os rachas (battles) de Breaking também eram grandes criadores de tumultos e muito naturalmente aconteciam várias brigas por causa dessas batalhas de B-Boys.

Com o tempo, as lendárias batalhas ou “rachas” evoluíram para um estágio de desenvolvimento de conceitos diversos, que iam desde a compreensão dos difíceis passos da dança, até programas de recuperação de jovens viciados ou que viviam nas ruas.
Apesar de ter nascido em uma comunidade Negra, foram os porto-riquenhos que deram vida ao Breaking. Foram eles que introduziram o uso de acrobacias e movimentos de ginástica olímpica, além de inventarem dezenas de novos passos. B-Boys como Crazy Legs do Rock Steady Crew foram influenciados por dois desses porto-riquenhos, Jimmy Lee e Joe Joe.

E as minas? Asia One, Roc-A-Fella, Dandy, Lady Rock, Baby Love, Lady Doze, China, Lisette são as B-Girls que formaram a primeira geração. O tempo passa e muitos B-Boys e B-Girls param, casam, vão para a faculdade e uma nova geração surge. É nos anos 80 que o B-Boying se transforma em Breakdance (rótulo midiático). O aparecimento de equipes como Floor Masters, Rock Steady Crew, Dynamic Rockers, Magnificent Force e The Brooklyn Dinasty entre outras transformaram positivamente e negativamente o cenário do Hip Hop. Cito alguns deles:

Pontos positivos: A realização de filmes tornou o Breaking popular. Em 1981 a ABC News mostraram uma performance da Rock Steady Crew no Lincoln Center. Então em 1982 uma batalha entre Rock Steady Crew e Dynamic Rockers foi registrado ao filme/documentário “Style Wars” que esteve mais tarde também nacionalmente no PBS. No mesmo ano o “Roxy” outrora conhecido como um Rollerskate Disco foi reaberto como um Hip Hop Clube.

Em 1983 o filme “Flashdance”, embora não fosse um filme de Breaking, as cenas curtas onde apareciam B-Boys dançando causaram grande impacto, suficiente para inspirar as pessoas a começar a fazer B-Boying por todo o mundo, surgiu nos cinemas e o clipe de vídeo de Malcolm McLarens “Buffalo Gals” foi mostrado em TV. A Rock Steady Crew foi destacada em ambas produções e eles foram visto por toda a parte o mundo por causa do sucesso deste filme e desta canção. Que foi a liberação à explosão de mídia na maioria de países ao redor do mundo. Para todos o Breaking foi alguma coisa nova, alguma coisa que nunca tinha sido vista antes, alguma coisa que é realmente espetacular e fascinante. Ainda no mesmo ano o filme “Wild Style” apareceu e para promover ele o “Wild Style” – teve uma excursão, que foi a primeira excursão internacional destacando a cultura Hip Hop. O MC’s, DJ’s, Graffiti Writers e B-Boys foram até Londres e Paris e isto foi o primeiro tempo que o Breaking podia ser visto “ao vivo” na Europa.

Publicado em 24 de Março de 2009
Atualizado em 24 de Setembro de 2018

Red Bull BC One Final Mundial 2017

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A 14ª edição do Red Bull BC One está atingindo Amsterdão Westergasfabriek em 4 de novembro. Os participantes globais terão como objetivo emular o b-boy Issei depois que ele abraçou sua multidão em Nagoya, Japão, em 2016. O lutador de 19 anos duas vezes vencedor Hong 10 para capturar seu primeiro título da Red Bull BC One depois de anos de finais regionais do Pacífico japonês e asiático. Desta vez, os esperançosos da Red Bull BC One vão frente a frente em mais de 35 Cyphers e seis campos para determinar quem faz o corte de Amsterdã. Após as rotinas surpreendentes exibidas no Japão, 2017 Red Bull BC One prometeu ser o melhor ainda com os B-Boys mais talentosos do planeta alimentando a multidão apaixonada dos holandeses para descobrir o próximo campeão.

Após meses de preparação e uma longa jornada de eventos locais de Cypher em mais de 30 países, todos os olhos estão nos melhores bailarinos do mundo que mostrarão seu domínio de quebrar o que promete ser uma final mundial épica – os dançarinos, representando 9 diferentes países estão prestes a dar tudo para reivindicar o cinturão 2017 Red Bull BC One.

A verdadeira essência da cultura Hip Hop é encontrada em sua consciência coletiva única: a força criativa e causadora dos elementos do Hip Hop, levando muitos dançarinos a enfatizar que o Hip Hop não é algo que se faz, mas sim algo que se vive. Alguns dançarinos enfatizam o estilo e os movimentos de poder, alguns colocam a ênfase nos movimentos de poder e na sua combinação, e outros mostram seu estilo e individualidade por meio de patetagem e congelamento. O formato de batalha de um a um permitirá que os dançarinos mostrem não apenas o domínio das novidades, mas também o estilo geral e a expressão individual. Com o nível de competição e o talento aumentando a cada ano, Crazy Legs (EUA), Hong 10 (KOR), Niek (NED), Intact (UKR) e AT (FIN), que estão sentados no painel de julgamento – terão é um momento dificil para identificar o THE breaker que pode reivindicar o título.

Entrando em sua 4ª final mundial, o campeão defensor Issei Hori, de Tóquio, no Japão, está construindo seu triunfo em Nagoya (2016) para se preparar para o confronto deste ano. Avançando consistentemente para o final de quase todas as batalhas que ele entra, a musicalidade de Issei e o uso dinâmico de movimentos de poder o tornam um dos melhores entre as armas jovens. Na esperança de se tornar o primeiro dançarino a ganhar títulos de campeões mundiais, o B-Boy japonês terá que lidar com a pressão que vem com o alto nível de competição e o intenso confronto no mundo final.

Como fazer Coin Drop

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Coin Drop está na categoria dos Suicides, mas é bastante conhecido como uma transição para alguns powermoves, dentre o mais comum está o moinho de vento. Talvez muitos já viram este movimento ser realizado em batalhas ou até mesmo já realiza, mas não conhece por nome.

O Coin Drop consiste em se “jogar” para trás e cair sobre as costas, causando um efeito de mola onde as pernas são voltadas para cima do corpo, mas ao ser flexionadas e bruscamente esticadas trazem o corpo a sua posição inicial.

Como transição, muitos usam para fazer aquela clássica descida para o windmill. No vídeo tutorial acima você confere o tutorial na integra com algumas instruções essenciais para evitar acidentes e machucados.

Moda para bboy

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O Hip Hop é um segmento que está em alta, e um dos aspectos que mais me chamou atenção foi a maneira de vestir. Nossa! Gostei muito, eu já acompanho esse tipo de estilo há alguns anos, e vi o quanto esse estilo foi sendo adaptado de acordo com o passar dos anos. Nesse artigo você vai conhecer como era o estilo dos Bboys e das Bgirls antes e como  é hoje. O estilo é algo bem próprio que tem influencia afro americano, tomou conta das pessoas criando uma imagem de muita atitude e expressão corporal. Muita coisa mudou acompanhe comigo!

Antes

foto de roupas para bboy

Roupas largas era a pedida!

O estilo calça larga era a moda, além de deixar os movimentos mais originais, também facilitava muito movimentos que eram de difícil execução. As calças largas identificavam que já se tratava de dança de rua, até hoje as roupas identificam o segmento no qual alguém participa.  As calças tinham cintura bem baixa de modo que venha a aparecer as roupas íntimas, as meninas também usavam um estilo parecido. Bonés tem espaço garantido, completam o look e deixa os meninos e as meninas ainda mais bonitos. As meninas tinham um estilo ainda bem masculinizado quando o assunto é vestuário, a preocupação com a estética ainda não era tão evidenciada.

Hoje! Cada um com seu estilo

foto de roupa para dança de rua

Roupas masculinas

Os bboys ainda usam roupas folgadas, mas não é mais a preferência deles. Os anos passaram e muita coisa foi influenciando os dançarinos, hoje o bacana é criar estilo, as calças podem ser justas, porém confortáveis. Os bonés continuaram, sugiu agora toucas, chapéus, brincos, o relógio também é bem usado. As roupas coloridas já não é mais coisa só de mulher, os meninos amam.

Para as meninas

As bgirls optam hoje pelo lada mais sensual, usam calças justas e blusinhas coladas, a maquiagem é indispensável. Não esquecendo dos acessórios, como brincos pulseiras e colares. A moda agora é feminilidade. E vamos combinar ficou bem melhor.

Como Dançar Break – Alongamentos Básicos – Cap. 19

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No vídeo aula de hoje, ministrado pelo nosso mestre Mano Mion, iremos aprender os alongamentos básicos para você praticá-los antes de seus treinos, evitando assim lesões e estimulando seus músculos nas atividades de treinos. Os alongamentos assumem uma grande responsabilidade na evolução de um bboy ou em qualquer outra atividade que exija esforço muscular, como no Breaking todos os movimentos exigem bastante movimentação de todos os músculos é necessário que nos aluguemos antes de todos os treinos, seja para evitar lesões e/ou ganhar mais flexibilidade, uma vez que em muitos movimentos é necessário muita flexibilidade. Um exemplo bem prático, seria os Powermoves, tais como: Moinho de vento, flare, etc. Ambos convém que sejam executados com as pernas bem esticadas.

No vídeo produzido um de nossos colaboradores, Mano Mion, ele ressaltou quais os alongamentos para bboys mais indicados para que tenhamos mais proveito nos treinos devido ao preparo antes do nosso corpo.

O vídeo aula está muito completo e com ótimas dicas, no entanto, caso você queira conhecer mais sobre os alongamentos, considere ler os seguintes artigos que preparamos para você.

Fãs e amigos prestam homenagens à Bboy Mr Kokada

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Bboy Mr Kokada, conhecido também como o Mestre dos Powermoves, foi sem dúvida um dos grandes precursores da dança Breaking no Brasil, mais especificamente no mundo dos Powermoves. Para muitos, Kokada foi um grande amigo e professor.

Desde o seu falecimento que ocorrera ontem (21 de Dezembro de 2012) muitos amigos, familiares e fãs prestam suas homenagens ao grande ícone da Cultura Hip Hop. Confira a matéria na íntegra em Morre Bboy Mr Kokada.

No Hip Hop; um grande artista. Para amigos; um irmão.

Confira algumas homenagens:

Homenagem por Danzinho, Alemão, Guinho, Careca, Pedrinho, Guga, Buia, Neguinho (Mauá Breakers) , Rui(Mauá Breakers), Chicão (Mauá Breakers), Jairo(Mauá Breakers), Aranha, os irmãos André e Anderson, Catatau, Amendoim, Bio Allstars, e muitos outros

Assista também um vídeo por Bboy Alemão que mostra um pouco quem foi o grande Mr Kokada. (um grande amigo, fã e eterno aluno do Kokada)

Por Mamede Aref Aref

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[quote]A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração.
Charles Chaplin[/quote]

Bboy Mr Kokada morre aos 35 anos

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Maurício Araújo de Souza, conhecido na cena Hip Hop como Bboy Kokada morreu aos 35 anos no dia 21 de Dezembro de 2012. A Cultura Hip Hop perde um dos mais talentosos bboys do Brasil. Mr Kokada, como também era conhecido, começou a dançar em 1993 na Estação São Bento, participou de vários campeonatos nacionais e internacionais. Kokada já estava internado em coma em decorrência de Meningite há alguns dias.

bboy kokada
Bboy Kokada deixa saudades à todos amigos e familiares.

Durante os 16 anos atuante na cena Bboying ficou conhecido não só no Brasil como também em todo o mundo. Participou de vários campeonatos nacionais e internacionais. Kokada também era MC, um de seus grandes hits fo

Seu talento estende-se à grandes trabalhos na cena Hip Hop como bboy e/ou MC, confira alguns de seus trabalhos:
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  • 2009 – Participou do Documentario Nos Tempos da São Bento
  • 2009 – Participou do filme VIPS com Vagner Moura
  • 2009 – Vencedor do quadro Dançando pra valer no programa do GUGU na Record
  • 2009 – Participou na final do Qual é o seu talento do SBT
  • 2008 – Part do Documentario Eu o vinil e o resto do Mundo.
  • 2008 – Show na Virada Cultural com Áfrika Bambaataa,
  • 2009 – Apresentação no Gas festival
  • 2008 – Apresentação no Gas festival
  • 2008 – Iniciou como Dançarino oficial do programa (Manos e Minas) da TV Cultura Nelson Triunfo e Grupo Street Warriors
  • 2008 – Show na Matriz da Nestlé
  • 2008 – Show Dream Fashion tour
  • 2007 – Show no lançamento do Nescau 2.0
  • 2007 – participação na Abertura da praça e nossa
  • 2006 – Show happy hip rock (Credicard hall)
  • 2006 – Participação na Abertura da praça e nossa
  • 2006 – Show vivo open air.

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Já levou o seu trabalho para algumas emissoras de TV.

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  • Eliana
  • Tudo é Possível
  • Rede Record Eliana
  • SBT Ana Hickmman
  • Tudo é Possível
  • Rede Record Legendários
  • Rede Record Jornal da Record

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Também fez alguns comerciais de TV:

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  • 2008 – Cerveja Crystal
  • 2007 – Tim 2006 HSBC
  • 2005 – Embratel
  • 2004 – Pernambucana 2003 – C&A.

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Vídeo clipes

Rodrigo Moratto, Vini Max, Jigaboo, Huecco ( Espanha). Administrou aulas na antiga Febem de 2000 a 2008 ( agora fundação CASA ) Ensinando Metricas de rima e a Dança Breaking.

A morte do Bboy Kokada foi algo inesperado por muitos, toda a comunidade do movimento Hip Hop ficou surpreendida com a notícia. Maurício (O Kokada) morreu às 7 horas da manhã do dia 21 de Dezembro. Amigos e fãs prestam suas homenagens pelo grande carinho e respeito que sentiam pelo talentoso Mestre dos Powermoves do Brasil.

O velório e enterro

Velório sera às 22:00 no cemitério Itaquera, Rua: Serra de São Domingos 197, Vila Carmosinha.

bboy kokada morreu
O Enterro foi realizado às 09:00 horas no Cemitério Itaquera. Amigos, fãs e familiares estiveram presentes prestando suas homenagens. Foto por Bioallstars

 

Enterro às 09 da manha.